terça-feira, 21 de julho de 2009


“Se eu pudesse fazer com que todos no mundo vissem um filme, 
eu os faria assistir EARTHLINGS (TERRÁQUEOS)” 





Dentre tantos seres que habitam a Terra, é o ser humano que tende a dominá-la, frequentemente tratando outros terráqueos e seres vivos como meros objetos. Isso é o que significa “especismo“: é um preconceito ou atitude tendenciosa em favor dos interesses dos membros de sua própria espécie e contra os membros de outras espécies.
Se um ser sofre não há justificativa moral para se recusar a levar esse sofrimento em consideração. Não importa a natureza do ser, pois o princípio de igualdade requer que um sofrimento deva ser considerado igual a um sofrimento semelhante de qualquer outro ser.
Racistas violam o princípio de igualdade dando maior valor aos interesses de sua própria raça, sexistas violam o mesmo princípio favorecendo os interesses de seu próprio sexo. De forma similar, especistas permitem que os interesses de sua própria espécie se sobreponham aos maiores interesses de membros de outras espécies.
Em cada um dos casos, o padrão é idêntico. A maioria dos membros da família humana reconhece a imperativa moral do respeito: todos humanos são alguém, e não coisas.
Um tratamento que desrespeita a moral ocorre quando aqueles que se encontram no poder ou numa relação de poder tratam os menos poderosos como se fossem meros objetos. O estuprador faz isso com a vítima de estupro. O pedófilo faz isso com a criança molestada. O senhor com seu escravo. Em cada um e em todos estes casos, humanos que detém o poder exploram aqueles que não o têm.
Sem dúvida, há diferenças, uma vez que humanos e animais não são iguais em todos os aspectos. A questão da igualdade usa uma outra face. Concordamos que estes animais não têm todos os desejos que um humano tem. Concordamos que eles não compreendem tudo que nós compreendemos. No entanto, nós temos alguns desejos em comum e compreendemos algumas das mesmas coisas.


Desejos por comida e água, abrigo e companhia, liberdade de movimento e ausência de dor. Esses desejos são compartilhados por animais não-humanos e humanos.




Quanto à compreensão, assim como os humanos muitos animais não-humanos entendem o mundo no qual vivem e se movem, ao contrário não poderiam sobreviver. Então, apesar de todas as diferenças, existem semelhanças. Como nós eles não somente estão no mundo, mas estão cientes dele.
Nestes princípios fundamentais humanos estão lado a lado com porcos, vacas, galinhas e perus.
Então, por que tratamos-os assim?
"Para os animais, todos somos nazistas"



São as mudanças inevitáveis? Ou nós mudamos, ou a natureza nos forçará a fazê-lo. Chegou a hora de reconsiderarmos nossos hábitos alimentares, nossas tradições, nossos estilos e modas e, acima de tudo, nosso modo de pensar. Se há alguma verdade no antigo dito popular, "tudo que vai, volta", então o que eles ganham pela sua dor? Nós ao menos refletimos um pouco? Eles são terráqueos e têm tanto direito de estar aqui quando os humanos. Talvez, a resposta esteja em outro dito popular, que é igualmente verdadeiro: Nós colhemos o que plantamos.
Então, é claro que os animais sentem, é claro que experimentam dor. Afinal, a natureza os abençoou com uma fonte de sentimentos para que eles não sentissem nada? Ou os animais têm nervos para serem insensíveis? A razão pede uma resposta melhor, mas uma coisa é certa: animais usados para a alimentação, usados para vestuário, para entretenimento e em experimentos científicos, todos eles morrem de DOR. Já não é suficiente que os animais vivam em isolamento permanente da expansão humana? E para muitas espécies, simplesmente não há mais para onde ir. Parece que o destino de muitos animais é: ou eles não são desejados pelo homem, ou são desejados demais.


Nós chegamos como senhores da terra, com estranhos poderes de terror e misericórdia. O ser humano deveria amar os animais assim como o experiente ama o inocente, como o forte ama o vulnerável. Nenhum ser humano vai perder nada ao ser gentil com um animal. E, na verdade, faz parte de nós dar-lhes uma vida feliz e longa.


Três poderes existem nesse mundo: a natureza, os animais e a humanidade.

NÓS TODOS SOMOS OS TERRÁQUEOS.

FAÇA A CONEXÃO


( Texto completo em: http://vinicius.soylocoporti.org.br/terraqueos/ )

( Fonte: Filme: http://www.youtube.com/watch?v=VADrTscciHA )

segunda-feira, 20 de julho de 2009


"Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98

È considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exóticos.

Um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil

Jun 23, 2009
Animais domésticos podem voltar a ficar desprotegidos legalmente com a aprovação do PL 4.548/98
© WSPA


A presidência da Câmara dos Deputados negou o pedido de reexame de despacho apresentado pelo pelo Deputado Ricardo Tripoli (PSDB/SP). A questão de ordem nº475/2009 pedia a análise do despacho que indeferiu o recurso n.º 260/2009.

Este recurso foi apresentado pelo deputado para contestar o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que concluiu pela constitucionalidade do PL 4.548/98, cujo propósito é a retirada da expressão “domésticos e domesticados” do artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), descriminalizando, assim, atos de abuso contra esses animais.

Trata-se de um PL claramente inconstitucional, pois, segundo o artigo 225 da Constituição Federal, cabe ao Poder Público vedar práticas que submetam animais à crueldade, independentemente da espécie.

Como você pode ajudar?

A retirada da expressão “domésticos e domesticados” da Lei de Crimes Ambientais significaria um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil, ao tornar ainda mais branda a legislação animal vigente no país, favorecendo a impunidade. Por exemplo, o combate às condenáveis rinhas de cães, galos, canários, entre outros animais, seria dificultado ao extremo.

Atualmente, o PL 4.548/98 encontra-se pronto para ir ao Plenário da Câmara para votação, embora não haja previsão para a matéria ser pautada. O momento é delicado, sendo de suma importância que todos aqueles que desaprovam maus-tratos contra os animais se manifestem.

Entre em contato com os deputados federais do seu estado e peça que votem CONTRA o PL 4.548/98.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Como agir em situações de maus tratos

Denuncie!


Antes de tudo, esclarecemos que a ProAnima - assim como qualquer outra ONG de proteção animal - é uma entidade da sociedade civil que não tem poder de polícia ou de julgar. Somos voluntários e nosso trabalho de combate a maus tratos se dá primordialmente na divulgação da legislação de proteção animal, que estabelece que maltratar animais é crime e que é dever do Estado fazer cumprir a legislação. Ou seja, toda denúncia de maus tratos pode e deve ser encaminhada às autoridades policiais e é dever do Estado investigar e fazer cumprir a Lei.

Nosso trabalho de combate a maus tratos se faz por meio de orientações para que cada cidadão faça a coisa certa: denuncie os maus tratos. 

Leia a cartilha da ProAnima de Proteção Animal e o Passo-a-passo para Denunciar maus tratos, logo abaixo. Esse material vai orientar você como denunciar às autoridades a situação de maus tratos . Caso tenha dificuldades adicionais no caso-- ou sucesso-- entre em contato conosco, e poderemos partilhar mais recursos se os tivermos.

Obrigado por se preocupar com os animais. Com cada um fazendo a sua parte, conseguiremos construir uma sociedade mais justa para nossos amigos bichos.

Passo-a-passo para denunciar maus tratos a animais


Não se cale diante da crueldade contra seres indefesos. Animais são seres senscientes, ou seja, são capazes, entre outras coisas, de sofrer e sentir dor. Se você sabe de alguma situação de maus tratos ou desconfia de envenenamento de animais, siga os seguintes passos para denunciar:
1o Passo

Avalie a situação. Leia nossas cartilhas para munir-se de argumentos e decida se vale à pena tentar uma conversa cordial e educativa com o maltratante. Muitas vezes, uma boa conversa é suficiente para que ele mude seu modo de agir com relação ao animal. Aproveite e entregue uma cópia da cartilha à pessoa para deixá-la mais bem informada sobre posse responsável de animais de companhia.
Uma conversa com a pessoa não é possível? Dê o 2o passo.
Em casos graves, como espancamento ou envenenamento, vá direto ao 3o passo.

2o Passo 

Coloque a cartilha na caixa de correio do maltratante. Faça o download e imprima uma cópia de nossa cartilha Como cuidar do seu Cão ou Como cuidar do seu Gato e coloque na caixa de correio da pessoa que comete maus tratos. Existe uma boa chance dela mudar de conduta ao saber que "alguém está de olho". A situação pode mudar se ela entender que a forma como está tratando o animal não é problema apenas para um vizinho, mas para uma entidade que está cumprindo a tarefa cidadã de fiscalizar a aplicação das leis.

Imprima os cartazes de alerta e espalhe na vizinhança. Escolha o cartaz mais apropriado - maus-tratos ou envenenamento - e cole nas áreas públicas de sua comunidade. Isso servirá para intimidar o possível infrator e, ao mesmo tempo, educar a comunidade à sua volta sobre os direitos dos animais. 

Mas, e se a situação persistir?
3o Passo 

Há casos, como espancamento ou envenenamento, que requerem intervenção policial e jurídica imediata. Não é preciso ser advogado nem membro de entidade protetora para registrar uma ocorrência. Vá à delegacia mais próxima, de preferência com outra testemunha, para lavrar um boletim de ocorrência (BO). Se for o caso, leve o máximo de documentação possível (fotos, laudo de veterinário, laudo toxicológico, etc) para dar suporte à sua denúncia. Se preferir, peça ao escrivão sigilo quanto aos seus dados. Ou faça uma denúncia anônima pelo Disque-Denúncia, telefone 197 ou 3323-8855.

Saiba que você não será o autor do processo, mas sim o Estado (através do Ministério Público, órgão fiscalizador das leis, dado que o Estado tem a tutela dos animais).

De posse da nossa cartilha da ProAnima de Proteção Animal, cite a legislação cabível ao relatar o crime (cujo termo jurídico é “notícia do crime”) e peça à autoridade policial para lavrar o Boletim de Ocorrência (BO) e instaurar o inquérito que irá apurar o crime. As delegacias são conectadas, qualquer uma tem a obrigação de registrar crimes cometidos em qualquer outra Região Administrativa (RA). Se o escrivão não quiser lavrar o BO, peça para conversar com o Delegado de plantão.

Em último caso, se você não for bem atendido, leve o caso até o Ministério Público: através de simples ofício (modelo no site do MPDF), narre os fatos, incluindo a falta de atendimento na delegacia, pois o MP atua, também, como "controlador externo" das atividades da Polícia.
4o Passo  

Faça a sua parte! Se você deseja mais orientações ou ajuda para fazer a sua denúncia, mande um e-mail para proanima@proanima.org.br, relate com detalhes toda a situação, e nossa equipe de combate a maustratos fará o possível para acompanhar o seu caso.

TELEFONES ÚTEIS NO DF

DISQUE-DENÚNCIA (não é necessária a identificação do denunciante) 
Tels: (61) 197 ou (61) 3323-8855.
IBAMA | Linha Verde ( é um canal direto com o cidadão e funciona 24 hs)
Ligue grátis 0800-618080
e-mail: linhaverde@ibama.gov.br
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL | Prodema 
Telefones: (61) 3343-9568 e 3343-9416 
(Ou represente ao Ministério Público por escrito)
DELEGACIA ESPECIAL DO MEIO AMBIENTE | Dema
Telefones: 3234.5481 ou 3362.5818 - Dias úteis, das 12:00h às 19:00h. Fica no Departamento de Polícia Especializada, ao lado do Parque da Cidade
DETRAN-DF | Fiscalização dos Veículos de Tração Animal
Telefone: (61)3447-1933 (preferencialmente) ou 154
PROANIMA | Associação Protetora dos Animais do DF
Tel: (61) 3032-3583 - para recados

ENTENDA PORQUE A PROANIMA QUER UM MUNDO SEM ANIMAIS DE CIRCO!

Você é daqueles que vai a um circo e vê um elefante ou um leão fazer truques e pensa: “Puxa, como ele é esperto! Como será que aprendeu tudo isso?” E então você ri, se diverte, volta pra casa e depois de algum tempo esquece o que viu... Até o próximo circo chegar à cidade...


ENTÃO VOCÊ PRECISA SABER DE ALGUMAS COISAS...


Um animal selvagem é diferente de um animal doméstico... Podemos ensinar um cão a se sentar com algumas lições e uns biscoitos, porque os cães convivem há milhares de anos com seres humanos. Já para ensinar um elefante a se sentar ou ficar em pé nas patas traseiras, ou um leão a pular por uma roda de fogo, a história é diferente. 

Até chegar ao momento do show, àquele em que você ri e se diverte, um animal selvagem, seja ele urso ou elefante, chimpanzé ou leão, girafa ou chimpanzé, sofreu muito...

Veja como vivem (e morrem) estes animais:

RETIRADOS DE SEUS HABITATS | A maioria dos animais usados em circos são animais silvestres de outros países (chamados de exóticos) . Eles, seus pais ou avós foram retirados das savanas e florestas, de onde nunca deveriam ter saído. Foram separados de suas famílias e grupos sociais, transportados de modo inadequado. Muitos companheiros de jornada não resistiram. O uso de animais em espetáculos alimenta o tráfico de animais silvestres no mundo. Só isso já seria uma razão de se combater o uso de animais em circos. Mas tem mais....
TREINADOS COM CRUELDADE | Para treinar elefantes, são usados bastões pontiagudos de ferro, com os quais os treinadores batem com muita força... (para ver como, veja o vídeo nos sites):

www.circuses.com
http://www.petatv.com/tvpopup/Prefs.asp?video=carson_barnes_long)

Ursos “dançantes” são tradicionalmente treinados com chapas quentes que queimam seus pés; felinos que saltam rodas de fogo -- algo que fere totalmente seu instinto de sobrevivência -- são subjugados a este comportamento anti-natural à base de chibatadas, fome e medo. São freqüentes os animais de circo terem seus dentes cerrados, garras arrancadas e tantas mais atrocidades para faze-los mais “manejáveis” no treinamento. Tudo até que o animal esteja pronto para divertir um humano... será que temos o direito?
PRIVADOS DE SEUS COMPORTAMENTOS NATURAIS | Manter animais silvestres em gaiolas e acorrentados, longe de seus habitats, de seus grupos familiares, viajando em recintos minúsculos, submetidos ao calor, ao estresse, ao barulho dos espetáculos, priva totalmente os animais das necessidades de suas espécies. Um elefante, por exemplo, é um animal que vive em grupos familiares por dezenas de anos, tem padrões complexos de comunicação, e anda cerca de 40 km por dia... que vida em circo chega sequer perto da vida natural destes animais?

Você já deve ter visto elefantes que balançam a cabeça de um lado para o outro, não? Isso não é alegria! É comportamento que revela estresse profundo.

Pense bem: você acha justo que um animal que poderia estar livre em seu habitat, passe por tudo isso para que você o veja por alguns minutos fazendo truques aprendidos pela repetição da dor?

Como uma imagem vale mais que mil palavras, veja a alegria do leão Will ao sentir pela primeira vez a grama sob seus pés, depois de uma vida encarceirada:

http://www.ranchodosgnomos.org.br/coluna_animal20.htm

PAGAM COM A VIDA QUANDO SÃO ENVOLVIDOS EM ACIDENTES | Depois, quando um animal não resiste a tanta pressão e ataca seu tratador, treinador ou alguém da platéia, ele é morto e todos dizem não entender porque isso aconteceu, pois o animal parecia tão manso...! Estes casos ocorrem todos os anos no Brasil e no mundo, mas os donos de circos com animais tentam abafar a cobertura e atenua-los como “fatalidades”. Mas ir ao circo seria muito mais seguros se estes não tivessem animais. Veja, só em 2005:
• Junho, Tigre ataca homem em Lavras do Sul., RS, Circo Brener. 
• Agosto de 2005 - Circo Koslov, criança tem dedo arrancado por chimpanzé.
• Junho, Restinga Seca, RS, leão ataca criança e é morto.

A lista é extensa: http://www.animaisdecirco.org/ataques_elefantes.html
VIVEM SEM ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA, ALIMENTAÇÃO ADEQUADA | Quem tem um bicho de estimação em casa, bem cuidado, vê a despesa e o trabalho que dá. Já pensou cuidar de um elefante, de um chimpanzé? Quantas localidades no Brasil têm veterinários especializados em animais exóticos? Raríssimas!!! Desta forma, o circo sai rebocando de um canto para outros, sem assistência adequada estes animais. Se ficarem doentes, serão tratados no improviso. São inúmeros os casos de animais apreendidos de circos que morriam mortes lentas por falta de tratamento adequado.

Nossos parceiros do Rancho dos Gnomos, um Santuário em São Paulo especializado em animais exóticos e silvestres, que o digam. Veja:
http://www.ranchodosgnomos.org.br/

Muitos animais são alimentados com cães e gatos idosos, contraindo assim doenças , como AIDS felina, como a Leoa Lindinha, apreendida e levada ao Zôo de Brasília, onde não poderá conviver com outros de sua espécie por causa da doença que porta.


ABANDONADOS QUANDO NÃO “SERVEM MAIS” | Só em 2005, 11 animais como leões foram abandonados nos lixões e galpões do Brasil afora:

5 leões abandonados perto de Uberaba em maio; um casal de leões foi abandonado por circo que fechou em Palmeira, Paraná; em setembro, 2005, 4 leões, apreendidos pela PMA, foram largados pelo circo Real Brasil Novo Hamburgo, RS. 

Uma investigação na Europa pela entidade portuguesa ANIMAL mostrou que em apenas dois anos 51 animais desapareceram em apenas um circo (Atlas). Isto na Europa! Imagine aqui! Leia mais:
www.animal.org.pt

CULTURA É PARA MUDAR!!!! | Há quem diga que animais em circo fazem parte da cultura do mundo. Mas já imaginaram se a cultura não se modificasse com o passar do tempo? Se a informação e o conhecimento não nos mostrassem que há um caminho melhor a ser seguido? A cultura humana é exatamente aquele aspecto fundamental da humanidade que se transforma na história. Se não, ainda teríamos shows com leões se alimentando de escravos como na Roma antiga, ou estaríamos defendendo o assassinato de bebês meninas na China, ou a mutilação dos órgãos genitais de moças na África. Ou o escravagismo no Brasil, ou o desmatamento, ou a falta do direito de voto para mulheres, que também foram práticas altamente “justificadas” e culturalmente estabelecidas em nosso país. Felizmente o mundo muda e a idéia de que é legal ter animais em circos também está mudando em vários países. No Brasil, 30 municípios e quatro estados já proíbem a apresentação de animais em circos.

O QUE VOCÊ PODE FAZER? 
• Informe-se. 
• Divulgue o que ocorre com animais em circos para que mais pessoas reflitam e mudem
• Não vá a circos com animais! 
• Apóie o PL 2883/00 de Affonso Camargo, que tramita no Congresso Nacional, contra o uso de animais em circos. Escreva para os deputados da Câmara explicando porque você, como eleitor, quer ver a abolição do uso de animais em circos
• Entre em contato também com os deputados distritais (no caso do DF) e estaduais e vereadores para que elaborem Projetos de Lei no mesmo sentido em seus estados e municípios.



Os circos são uma ótima diversão e nos mostram o talento e a criatividade das pessoas. São acessíveis ao grande público e levam saberes e histórias centenárias a todos os cantos, mesclando a cultura de vários países. Mas sujeitar um animal a uma vida de prisão e comportamentos anti-naturais não pode ser a nossa diversão! Quantos circos se reinventaram, aposentaram seus animais dignamente e hoje, continuam suas apresentações fazendo pessoas felizes com o show de outras pessoas!



Conheça algumas cidades e estados brasileiros onde a apresentação de circos com animais é proibida.
Veja o mapa 


Veja abaixo alguns circos que não usam animais. Eles não faliram, não se acabaram, não deixaram seus artistas desempregados...


Prestigie estes CIRCOS SEM ANIMAIS:

Circo Mágico de Moscow
Cia Clawnesca Cara Melada
Cia Pavanelli
Circo da Alegria
Circo Dança Teatro Intrépida Trup
Circo Girassol
Circo Mínimo
Circo Navegador
Circo Spacial
Circo Teatro Musical Furunfunfum
Circo Trapézio
Circo Vox
Circodélico
Cirque Ahbaui
Companhia Teatral e Circence Trupe Sapeka
Parlapatões, Patifes & Paspalhões
Sply
Up-Leon
Circo Popular do Brasil 
Circo Gran Bartholo


Boicote esses circos, que ainda utilizam animais em seus espetáculos:

Le Cirque 
Circo de Moscow
Circo Di Napoli 
Circo Bartholo
Circo Beto Carreiro
Circo Bim Bobo
Circo De Roma
Circo da Romênia, do Mário Stankovich
Circo Garcia
Circo Stankowich
Circo Tradição
Circo Vostock
Washington Circus

Centenas de animais que ainda sofrem em pequenas jaulas entre um espetáculo e outro agradecem.
Patê de Fígado de Ganso (Foie Gras)  



Praticamente todos nós já fomos à uma festa, reunião, restaurante ou rodízio onde há vários tipos de comida, e comemos mais do que devíamos. E deve ter resultado em uma sensação bem desconfortável. 

Agora suponhamos que o anfitrião ou o garçom nos obrigasse a ingerir ainda mais comida, até que começasse a doer. E como se já não fosse o bastante, ele ou ela nos forçasse a comer mais.  

Tentemos imaginar essa sensação e então consideremos que isso aconteceria ao acordar, no almoço e no jantar, todos os dias. Nós viveríamos em um estado de tortura e dor constantes. 

Se tentarmos imaginar essa dor e sofrimento, então chegaremos perto de compreender a agonia pela qual passam aproximadamente 10 milhões de gansos e patos a cada ano, antes de serem mortos para satisfazer os paladares "refinados" dos seres humanos que consomem 16.800 toneladas de seus fígados em todo o mundo (em 1998). A França é a maior produtora com quase 80%; depois vem a Hungria, Espanha, Israel e outros países como EUA, Bélgica, Bulgária e Romênia produzindo o restante. 

 

Durante os vários dias de alimentação forçada, esses patos e gansos são mantidos em pequenos compartimentos como os mostrados na imagem ao lado. 

Isso torna mais fácil para os funcionários agarrarem as aves pelo pescoço e inserirem funis e tubos metálicos de alimentação pela garganta abaixo. 

Quando comemos demais, sentimos necessidade de levantar da mesa e nos movermos para uma posição mais confortável. Esses patos e gansos não têm nem mesmo esse privilégio. Eles mal podem se mover, o que aumenta ainda mais o seu desconforto. 

 

As aves se debatem para se afastar desses "alimentadores" toda a vez que os vêem, mas seu confinamento impede esse esforço. 

As imagens ao lado mostram os métodos usados para forçar o alimento para dentro dos estômagos dessas aves indefesas. 

Os funcionários pegam os gansos ou patos um de cada vez, os prendem e os forçam a abrir seus bicos para introduzir um cano de metal de 20 a 30 cm que vai até o estômago.

Então eles acionam uma alavanca que bombeia a ração de milho direto ao estômago da ave. Cada ave é forçada a ingerir até 3,5 kg de ração por dia. Em alguns casos os funcionários colocam um anel elástico apertado no pescoço da ave para o caso de ela tentar regurgitar a ração. Isso ocorre de 3 a 5 vezes por dia. 

A ração é composta de milho cozido e às vezes inclui gordura de porco ou de outros gansos com sal. 

Esses 3,5 kg de ração para os gansos seriam o equivalente a um humano ser forçado a comer 12,5 kg de macarrão por dia. 

Para aqueles que ainda podem estar duvidando, essas criaturas sentem medo e dor. 

 

Imaginemos o que aconteceria no nosso organismo se nossos fígados inchassem várias vezes o tamanho normal, como mostrado na imagem ao lado. 

O fígado à esquerda é de tamanho normal. O da direita é o resultado da alimentação forçada. Até na cor ele é doentio. 

Depois de 4 semanas de alimentação forçada, os patos e gansos são abatidos. Na maior parte das vezes, seus fígados estão inchados de 6 até 12 vezes o tamanho normal (1, 2) - formando massas pálidas e inflamadas do tamanho de melões em vez de órgãos firmes, pequenos e sadios. Os animais assim ficam com dificuldades de andar e respirar. 

E não precisa muita imaginação para perceber que toda essa alimentação forçada pode causar outros danos físicos também.  

Em um estudo realizado em uma "fazenda", quase 10% de todas as aves morriam com o estômago rompido, com alimento entrando no pulmão ou por doenças e infecções causadas pelos tubos de alimentação sujos. 

Um veterinário que acompanhou uma investigação na Commonwealth Enterprises disse que "todos os patos exibiram sinais de doenças. Muitos deles estavam incapacitados para andar ou ficar sobre seus pés. Alguns exibiam deformações dos bicos."(4) 

Um outro afirmou que "a alimentação forçada pode machucar a boca e o esôfago ... as aves parecem estar doentes; seus olhos estão embaçados e suas penas desalinhadas."(5) Um terceiro veterinário que acompanhou a polícia notou que "nenhum dos patos estava tentando limpar suas penas. Somente patos extremamente doentes e estressados deixariam sua plumagem se deteriorar ao ponto visto nessa filmagem."(6) 

Um patologista de animais selvagens do estado de Nova Iorque que examinou os patos da Commonwealth declarou que "se esse tipo de coisa estivesse acontecendo com cães, seria interrompida imediatamente."(7) Ele expressou horror diante dos "fígados extremamente inchados, produto da alimentação excessiva à força (os fígados são fácilmente rompidos pelos menores traumas)" e diante de um dos patos que tinha "uma laceração do fígado com hemorragia interna. Esse tipo de tratamento e método de produção de aves está fora das normas de agricultura e tratamento sadio dos animais."(8) 

Quarenta e três veterinários de Nova Iorque assinaram uma declaração de que a produção de fígado de ganso deveria ser banida porque o "foie gras" nada mais é do que uma lipidose hepática, uma doença do fígado: "Animais sob essa condição devem se sentir extremamente mal ... a produção de foie gras, por definição, constitui uma evidente crueldade animal." 

A produção de fígado de ganso já foi banida na Alemanha, Dinamarca, Noruega e Polônia. 

O perito em gansos Konrad Lorenz, ganhador do Prêmio Nobel, recebeu um pedido do Parlamento Europeu para ler um relatório sobre a indústria de foie gras. Lorenz recusou-se, dizendo que se sentia "vermelho de raiva" depois que leu o relatório. "Do meu ponto de vista, a 'opinião dos experts' que permite a engorda forçada dos gansos ... pode ser expressada em poucas palavras: Essa 'opinião dos experts' é uma vergonha para toda a Europa."(9) 

 

Apenas os patos (machos) são usados para fazer o patê - eles produzem fígados maiores e são considerados mais capazes de resistir às 4 semanas de tortura. As patinhas fêmeas são tratadas como lixo - literalmente. Normalmente os funcionários entulham as patinhas em sacos de nylon. Os sacos são amarrados e jogados em latões com água escaldante. Os funcionários matam as sobreviventes esmagando suas pequenas cabeças contra as bordas do latão.  

Essa é uma indústria extremamente cruel e desumana, e nós, como consumidores que compramos e comemos seus produtos, precisamos parar de sustentá-la. Já é tempo de sermos mais compassivos com os seres que estão à nossa mercê. 

O patê de fígado de ganso faz engordar e adoecer tal qual as infelizes aves torturadas para essa produção. 85% das calorias do patê são de gorduras - mais do que duas vezes o de um hambúrguer ! O cardiologista Dr. David T. Nash adverte "essa gordura é em grande parte ácido palmítico, uma gordura saturada conhecida por aumentar o colesterol."(3)

Matadouros de gado  

Quando o gado chega à "central de empacotamento", nome dado pela indústria aos matadouros visando retirar a imagem de um local de matança, os animais são colocados em uma área de espera, onde ficam por algumas horas sendo enfileirados para a entrada no prédio de abate. Neste momento pode-se ouvir o nervosismo dos animais que ficam mugindo freneticamente, pois já antecipam o que lhes acontecerá.  

Quando chega a hora do abate propriamente dita, o gado é enfileirado em um curral e um funcionário começa a conduzir através de uma porta de aço os animais com o auxílio de uma vara de eletrochoque. Isto não é fácil, pois os animais ficam muito nervosos geralmente. Ao entrar no matadouro, o animal pode cheirar, ver o sangue e os pedaços em diversos estágios de corte, dos animais que o antecederam. Há verdadeiro pânico e ele tenta inutilmente fugir dando saltos, o que é inútil pois está totalmente cercado de chapas de aço.  

A inconsciência pré-abate é feito com uma pistola pneumática que dispara uma vareta metálica no crânio do animal, perfurando-o dolorosamente até o cérebro e desacordando-o para o passo seguinte. Este disparo, como o animal se agita muito, nem sempre é certeiro e, freqüentemente, atinge o olho ou resvala na cabeça do animal, gerando ainda mais dor. Em matadouros de pequeno porte o método é feito através de um martelo específico que golpeia a cabeça do gado quebrando o seu crânio (essa técnica também é usada em vitelas, pois os ossos do crânio de filhotes são mais macios).  

Nem sempre o martelo acerta com precisão a região que causa a inconsciência, podendo rasgar os olhos ou o nariz do gado.  

Após esse momento, o gado é pendurado pela pata traseira em uma corrente que o pendura de cabeça para baixo. Como o gado adulto é pesado, nesse momento há a ruptura dos tendões da coxa, e o animal tem a carne rasgada pelo próprio pêso. Nos casos de abate ritual, cujo abate é feito necessariamente com o animal consciente, ou matadouros de grande porte, onde a velocidade de produção não permite uma verificação da inconsciência do animal, muitos animais recobram a consciência e gritam de dor nesse momento, quando feita uma abertura para esfola do couro, feita a degola e tanques aparam o jorro de sangue durante alguns segundos.  

Após isso o animal é baixado e começa o processo de esfola total e parte dos cortes de tetas, patas e línguas. Alguns animais ainda estão vivos nesse momento e há relatos da repugnância sentida em presenciar esse processo com o animal ainda piscando os olhos.  

Finalmente, o animal é arrastado em uma esteira onde há o corte em uma serra elétrica em duas metades, na posição da coluna vertebral. A carcaça é então levada para uma câmara de resfriamento (a carne ainda contém calor do sangue) e, posteriormente, para a seção de corte em pedaços como os vistos em mercados e açougues. 

Investigadores e fiscais de matadouros relatam barbaridades realizadas nos animais pelos funcionários, que enfiam cabos de vassouras nos ânus dos animais, furam propositalmente os olhos dos mais rebeldes, etc. 
Achei um gatinho bebê, o que devo fazer? 
Essa é uma pergunta que muitas vezes me fazem. 

Infelizmente a crueldade em tirar da mãe filhotes muito pequenos, bebês incapazes de sobreviver sozinhos, é coisa comum de acontecer.  
Por incrível que pareça, alguns humanos acham “uma maldade castrar seus animais”, mas não vêem maldade em abandonar à própria sorte ou até mesmo sacrificar, filhotes que não desejam. 
Por isso tantas pessoas encontram bebês gatos nas ruas. 
Se isso acontecer, antes de tudo, não entre em pânico. 
Se você dispõe de paciência, tempo, amor e determinação, você está apto a realizar esta trabalhosa tarefa. E acredite, a recompensa pelo trabalho no final é imensa. 
É trabalhoso sim, mas o período mais difícil, trinta dias iniciais de vida, é bem curto. 
Passei por essa experiência antes de ser Veterinária. Por isso acho que conheço os dois lados do problema.  
Hoje existem produtos no mercado, como leite em pó para gatinhos e mamadeiras próprias, que facilitam bem a tarefa, coisa que na época não havia. Era na base do improviso.
Em março de 1986, encontrei 3 gatinhos, irmãos de ninhada, abandonados na rua dentro de um saco de papel. Acredito que tinham por volta de 15 dias. 
Foi muito trabalhoso, mas como recompensa ganhei o amor incondicional de meus “filhos gatos” – Tara Elvis, Sheeba e Docinho. 
Eles já não estão mais entre nós, fisicamente. Docinho se foi com 11 anos. Tara e Sheeba com 15. O amor, lealdade e companheirismo são inesquecíveis e continuam comigo eternamente. Por isso digo que vale a pena! 
Se você encontrou um bebê gato, a primeira coisa a fazer é levá-lo a um veterinário assim que for possível. Ele irá examiná-lo, ver seu estado de saúde, calcular sua idade e orientar você a respeito dos cuidados, vacinas, etc. 
Se notar que o gatinho está muito desidratado, não responde a estímulos, debilitado por não se alimentar há muito tempo, você pode dar Pedialyte sem sabor, que se compra em qualquer farmácia, ou passar glucose de milho (Karo) na sua gengiva para elevar o nível de açúcar no sangue. Com isso você ganhará um tempo precioso para conseguir chegar ao veterinário mais próximo.  
Se você já tiver outros gatos em casa, o gatinho deverá ficar de quarentena. Isso evitará que ele passe, caso tenha, alguma doença para os gatos já existentes. 
A separação também evitará acidentes, já que ele é pequeno e indefeso. Os mais velhos podem considerá-lo uma ameaça, um estranho que invadiu seu território. É necessário um tempo de exposição lento e gradual, sob supervisão, para que se acostumem uns aos outros. Mas não nessa fase do pequeno.
Providencie uma caixa de papelão forte. Se estiver em época de frio, forre com bastante jornal, toalhas velhas mas macias, cobertores velhos, etc. para deixá-lo aquecido. Isso é muito importante. O frio pode matar um filhote em pouco tempo. Se no lugar onde você mora faz muito frio, será necessário algum tipo de aquecimento, como uma bolsa de água quente colocada debaixo de toalhas. Mas por favor CUIDADO, não é para assar os pequenos, mas sim aquecê-los. Cuidado com a temperatura. Calor em excesso também pode ser fatal. 
A caixa dos gatinhos deve ficar em local protegido de correntes de ar, calmo e com pouco barulho. Você pode colocar uma tolha por cima da caixa, deixando, é claro, uma abertura para a passagem e renovação de ar. A tolha manterá a caixa aquecida e no escuro, ajudando os pequenos a dormir. 
Se você tiver algum bichinho de pelúcia ou algodão, lavável, pode colocá-lo na caixa. Assim eles terão a sensação de estarem com a mãe e ficarão mais tranqüilos.
Procure num bom Pet Shop por leite em pó específico para gatos e mamadeira. Em caso de emergência, até conseguir comprar o necessário, você pode improvisar com conta-gotas ou mesmo pequenas mamadeiras para bebês (chucas) tomarem chá ou remédio. Use leite para bebês, como o Nanon ou mesmo leite de vaca, mas isso por muito pouco tempo, já que esses tipos de leite causam diarréia.  
Se onde você está não existe leite para gatinhos, você pode utilizar uma receita especial de suscedâneo:
Receita do Suscedâneo: 
  
1 litro de leite Integral 
2 gemas 
2 colheres de sopa de creme de leite 
1 colher sopa de açúcar 
1 pitada de sal 
  
Modo de Preparo: Bata as gemas, acrescente o leite e coloque a ferver. 
Quando estiver fervendo, coloque os demais ingredientes. Deixe esfriar. 
Dar a mamadeira a filhotes tão pequenos pode ser um grande desafio. Mas tenha calma e paciência. É tudo uma questão de tempo, prática e adequação para ambas as partes. 
O importante é que o filhote se sinta estimulado a mamar. No início não vai ser fácil, já que ele não irá reconhecer naquela coisa de borracha as tetas de sua mãe. Mas a fome e o instinto de sobrevivência sempre falam mais alto. Para que ele não desista de sugar o bico da mamadeira, o tamanho do furo é muito importante. Se for muito pequeno ele se cansará logo e desistirá de mamar. Mas também não pode ser tão grande que ele se engasgue. 
Se o gatinho se recusar a mamar, tente mudar a posição da mamadeira, do bico na boca, mude a posição do gatinho, até descobrir a forma que dá mais certo. A minha Docinho só mamava de barriga pra cima, em qualquer outra posição ela se recusava a mamar. 
Se depois de tudo, ele continuar a se recusar, procure a ajuda de um veterinário. 
Fique atento à quantidade que o gatinho mama e se perde peso. Eles devem mamar com intervalos regulares, que vão se espaçando a medida que crescem. Com 4 semanas, época do desmame, eles mamam apenas 2 vezes ao dia, já que comem papinha além da mamadeira. 
Com 3 semanas você pode iniciar o processo de desmame. Geralmente não é difícil e os pequenos gostam de experimentar novos sabores. Acrescente ao leite, um pouco de sopa de bebê, batida no liquidificador. 
Essa sopa é feita com legumes variados, carne branca de frango, um cereal (arroz, aveia, ou outro), um pouquinho de sal. Deixar cozinhar bem e depois de frio bater no liquidificador até ficar homogêneo. Ofereça morna. 
Com 4 semanas ofereça a sopinha num pires, em pouca quantidade. Eles vão se sujar, mas estão aprendendo a comer sozinhos, e isso é ótimo pra você! 
Após a festa, limpe-os com pano úmido em água morna, seque-os bem para que não sintam frio.
Outro ponto importante é a higiene. Você certamente não irá gostar, mas terá que substituir a mãe nessa tarefa também. Quando muito pequenos, os gatinhos só evacuam e urinam quando estimulados pelas lambidas da mãe, quando esta os lava após as mamadas. Calma, você não precisa lambê-los! Um algodão embebido em um pouquinho de água filtrada morna já faz o serviço. Aproveite para limpá-los de resíduos de leite, fezes e urina, para que o local onde dormem e passam todo o tempo esteja sempre limpinho. Troque regularmente toalhas, jornais, etc. 
Até abrirem os olhos, por volta de 10 dias, os gatinhos costumam produzir muito pouca fezes. Mas se não fizerem nada por mais do que dois dias, procure a ajuda do veterinário. 
Com 3 semanas de idade, você pode fazer aos pequenos a primeira apresentação a uma caixa sanitária. Utilize uma caixa baixa e pequena, coloque um pouco de granulado sanitário e deixe que explorem a caixa. Se puder coloque um pouquinho das “necessidades” na caixa, isso irá ajudar na aprendizagem. O instinto de enterrar na areia é natural e não precisa ser ensinado. 
O período de 2 a 7 semanas é muito importante para a socialização. O contato positivo com humanos diferentes nessa fase, fará com que o gato cresça amistoso.

Campanha nacional: visite o site e deixe sua
opinião/denúncia no Fórum de Discussão

www.carrocinhanuncamais.com
Sociedade Zoófila Educativa

A SOZED é uma entidade não governamental sem fins lucrativos e, por isso, precisa da ajuda de todos. Visite o site e veja as várias maneiras de contribuir.


www.sozed.kit.net
Cada vez que compra um filhote, um animal que você
poderia ter adotado está sendo condenado à morte no
abrigo municipal.


ADOTE UM ANIMAL NO CANIL MUNICIPAL DE SUA CIDADE OU NAS DIVERSAS INSTITUIÇÕES DE ABRIGO PARA ANIMAIS ABANDONADOS. 

ADOTE UM GATINHO!!

www.fotolog.net/catprefeitura

www.fotolog.net/campodesantana

www.geocities.com/ceciliabreves

www.arcasaofrancisco.org.br

www.gatosdorio.tk 

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Site estimula adoção de cães e gatos - http://migre.me/3bEW

domingo, 5 de julho de 2009

Amigo não se compra!!!
Adote um animal de rua!!!


☺http://www.tribunaanimal.com/feiras_de_adocao.htm

☺http://www.queroumbicho.com.br/

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Gatos e cães: amigos ou inimigos?


Frases como “parecem o cão e o gato” dão a ideia que os dois, juntos e a viver debaixo do mesmo tecto, não é uma boa ideia. Sim, é verdade que somos animais completamente distintos em termos de aspecto, hábitos e personalidades, no entanto, é possível vivermos em harmonia! Eis algumas dicas para uma convivência pacífica entre felinos e caninos! 

Se um gatinho e um cãozinho forem criados juntos desde muito novos, o mais certo é que aprendam a tolerarem-se logo desde o início e até podem crescer e serem grandes amigos, brincando e dormindo a sesta juntos. No entanto, se o seu felino ou canino já for um elemento da família e à qual pretende juntar um cão ou gato novo, então algumas precauções especiais terão de ser tomadas para garantir que não hajam feridos, que a sua casa se mantenha intacta e que você não desista dos seus animais de estimação para o resto da vida!  

Passo 1: É certo e sabido que nós felinos podemos perfeitamente coexistir com um cão desde que tenhamos tempo suficiente para nos habituar à sua presença, ao seu odor, ao seu ladrar, às suas brincadeiras (por vezes muito agressivas para o meu gosto, mas adiante!), até porque nós não somos nenhum “gato-vai-com-todos”! Traduzido para linguagem de animais de estimação, isto quer dizer que a primeira introdução terá de ser feita com o gato e o cão ao mesmo nível – sim quero vê-lo olhos nos olhos! Certifique-se que cada um de nós esteja no colo de um dos donos, porque isso dá-nos um sentido de segurança, fundamental para este primeiro encontro! Vamos tentar ser fortes (eu pelo menos vou!), mas se a dada altura sentir que um ou ambos está muito assustado ou agressivo, o melhor é retirar-me do local e tentar novamente mais tarde. Não force a situação, será pior a longo prazo!

Passo 2: Nunca deve juntar os dois e deixar que se apresentem sozinhos… não me responsabilizo pelo que possa acontecer! Para além das inevitáveis arranhadelas, mordidelas, sessões de bufar e de uivar ou (nem quero pensar!) lesões bem mais graves, uma interacção não supervisionada por adultos pode traumatizar-me para a vida e não só em relação aos cães! A gata da nossa vizinha nunca mais foi a mesma depois da chegada do Rex, aliás, as introduções foram tão mal feitas que ela passou a ter medo dos cães, dos donos e até da sua própria sombra! A verdade é que nunca mais a vi…diz-se por aí que ela não voltou a sair da lavandaria…coitada! 

Passo 3: Por tudo aquilo que já leu até aqui, mais vale investir em várias sessões diárias, de alguns minutos cada, para nos familiarizarmos e até nos começarmos a sentir confortáveis na presença um do outro. Até lá, certifique-se que cada um tenha o seu próprio espaço e mantenha-nos confinados a esses locais da casa durante os primeiros dias (com visitas regulares vossas claro!). No meu caso, vou poder habituar-me ao som e aos cheiros do meu colega e em segurança! Depois desse curto “sequestro” (não se preocupe, eu compreendo, é para o meu bem!), coloque a trela no cão e abra a porta do local onde eu tenho estado. Deixe-nos observar um ao outro, mas nada de correrias ou brincadeiras. Sempre que o cão começar a exaltar-se, ordene-o para se “sentar” e estar “quieto” – é mais fácil para nós felinos nos habituarmos à presença de um cão se este estiver tranquilo. Se nos portarmos bem (mesmo que eu fique a observá-lo escondido debaixo da cama!), pode e deve recompensar-nos com elogios e/ou uma guloseima. 

Passo 4: Segue-se uma troca de lugares, ou seja, confine o cão durante algum tempo ao quarto onde eu tenho estado e deixe-me explorar o resto da casa. Assim, o cão vai poder familiarizar-se melhor com o meu cheiro e eu vou poder espalhar o meu eau de perfume pelas zonas aonde ainda não esteve.  

Passo 5: Durante as próximas semanas comece a juntar-nos no mesmo espaço, mas mantenha o cão na trela sempre que estiver na minha presença e certifique-se que eu tenha sempre uma rota de fuga, em caso de necessidade! Enquanto estivermos juntos na mesma divisão, chame o cão para fazer alguns exercícios de treino, com direito a guloseima e tudo (estão a ver como quero ser amigo dele!). 

Passo 6: Volte a confinar-me ao quarto, repetindo o passo 5 até o cão prestar mais atenção a si do que a mim, ou seja, até ele obedecer ao dono mesmo comigo próximo dele. Mantenha-o sempre com a trela e observe-o. Se o cão focar a sua atenção em mim ou dirigir-se na minha direcção, chame-o a atenção, ordenando-o a vir até si ou para se “sentar” ou dê-lhe um brinquedo para distrai-lo. Quando conseguir isto, estará pronto para o passo seguinte.  

Passo 7: Peça a alguém para segurar no cão ou colocar-lhe a trela e entre na divisão comigo no seu colo: não desafie o cão, não me assuste a mim, apenas mostre ao seu canino que eu também sou seu! Insista nas sessões de familiarização (sempre supervisionadas!), deixando-nos aproximar, afastar e cheirar…mas sem nunca forçar! Antes pelo contrário, recompense-nos sempre que nos portarmos bem na companhia do outro. A sério que funciona, não é só por causa das guloseimas!

Passo 8: Vá aumentando o tempo que cão e gato passam juntos, mantendo o cão na sua trela até ao dia em que eu, ao entrar na sala onde ele se encontra, não o distraio, nem provoco qualquer reacção. Mesmo assim, mantenha-nos debaixo de olho e atento aos diferentes sinais que emitimos e que por vezes podem ser mal-interpretados: um cão que se deita de costas está a render-se ou a desafiar uma sessão de brincadeira; nós felinos quando estamos de costas não é bom sinal – estamos em estado defensivo e prontos para arranhar e morder se for preciso, por isso, saem da frente! Se um cão estiver à minha volta a ladrar, não se preocupe…preocupe-se se ele estiver silencioso e a aproximar-se lentamente! Vou fugir! E por falar em fugir… mais vale manter-nos separados do que proporcionar uma “caça ao gato” e depois não permiti-la! Por mais meigo que seja um cãozinho, se ele vir algo peludo a passar por ele a correr no sentido contrário, ele vai atrás com o objectivo de “atacar”! Faz parte do instinto canino. Ora, se ele for travado, ficará frustrado, o que pode fazer aumentar a sua agressividade para comigo! E não queremos isso, pois não? Meowwww….

Passo 9: Não desista e tenha muita paciência! Domesticar-nos para viver em harmonia pode demorar dias, semanas ou até meses, mas valerá a pena quando nos vir aos dois enroscados a dormir a sesta! Mas se não chegarmos a viver esses momentos de grande amizade não fique triste, nós não ficamos! O que interessa é vivermos em harmonia e não em guerra! Vai perceber por si só a altura em que pode deixar-nos sozinhos e sem correr perigo de vida: o cão já nem se cansa para me aborrecer e eu já não me escondo debaixo da cama e estou perfeitamente à vontade onde quer que ele esteja. Mas, só quero deixar uma coisa muito clara – os cães não sabem brincar! São uns verdadeiros brutos, mas enfim… nós damos um desconto! Não podemos ser todos perfeitos, pois não? A relação cão-gato é muito simples: primeiro rejeitamos, depois toleramos e no fim procuramos! Prrrrrrrrrrrrrr…..

Adote um gatinho

http://adoteumgatinho.wordpress.com/

Ronronar

Quando acariciamos um gato dócil, ele normalmente começa a emitir um agradável ruído, como um "motorzinho". A verdade é que este hábito ainda não foi totalmente compreendido pelos biólogos. O certo é que o ronronar não provém de cordas vocais. Estas servem para outros sons menos agradáveis do seu repertório - os miados e gemidos.


Quando um gato emite o característico ronronar de satisfação, pode-se sentir as vibrações que emanam da garganta. Dentro dela, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares, ou falsas cordas vocais, e alguns cientistas acreditam que elas vibram quando o gato respira. É evidente que o ronronar exige muito pouca energia e o animal pode produzi-lo durante vários minutos seguidos.

No entanto, há quem diga que as falsas cordas vocais nada têm a ver com o ronronar e que é a sensação de prazer, que aumenta a turbulência no sistema circulatório do gato, que está na origem do fenômeno. Esta turbulência, segundo alguns cientistas, é maior onde o sangue flui numa veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Para os gatinhos recém-nascidos, que ainda não ouvem bem, sentirem as tranqüilizantes vibrações do corpo da mãe é provavelmente mais importante que o ronronar.


Não são só os gatos domésticos que ronronam: muitos felinos selvagens de pequeno porte, como o lince e a jaguatirica, também podem comunicar prazer dessa maneira. Contudo, os grandes felinos, como os tigres e os jaguares, não têm essa característica.